O parlamento sul-coreano lançou um inquérito de emergência sobre a lei marcial.

Em 5 de dezembro, a Comissão de Defesa Nacional da Assembleia Nacional da Coreia do Sul realizou um interrogatório urgente sobre o ‘estado de emergência presidencial de Yoon Seok-yeol’. O vice-ministro da Defesa, Kim Sun-ho, e o chefe do Estado-Maior do Exército, Park Han-su, que foi nomeado comandante da lei marcial, afirmaram durante o interrogatório que as ordens para despachar e retirar as tropas para o parlamento foram emitidas pelo então ministro da Defesa, Kim Ryeong-hyeon. O ex-ministro da Defesa, Kim Ryeong-hyeon, que deveria comparecer ao interrogatório, renunciou pela manhã e não compareceu. O vice-ministro da Defesa, Kim Sun-ho, que assumiu o cargo de ministro da Defesa interino, afirmou que foi contra o envio militar para a lei marcial e que foi Kim Ryeong-hyeon quem ordenou o envio das tropas para o parlamento. Além disso, o comandante das operações especiais não emitiu munição real para os militares envolvidos na lei marcial. O chefe do Estado-Maior do Exército, Park Han-su, que foi nomeado comandante da lei marcial, também afirmou que não estava ciente da participação do 707º Grupo de Missões Especiais do Exército na lei marcial e que as ordens para retirar as tropas foram emitidas pelo então ministro da Defesa, Kim Ryeong-hyeon.