O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, mais uma vez falou sobre bitcoin (BTC) e criptomoedas. Ele disse ao Senado dos EUA que esses ativos seriam proibidos se ele estivesse no governo.

Durante um painel organizado pelo Comitê Bancário da Câmara Alta do Congresso dos EUA, o executivo insistiu em sua narrativa anti-criptoativos e repreendeu o fato de que o Bitcoin pode contornar os controles do governo.
De fato, o bitcoin, devido à sua descentralização, é um ativo que não está sujeito a controles governamentais. É um bem não confiscável, como descrito pelo bitcoiner argentino Diego Gurpegui, por isso não conhece limitações estatais para o seu funcionamento, uma vez que se baseia em matemática pura.
Para Jamie Dimon, o único caso de uso verdadeiro para BTC e criptomoedas é em criminosos, traficantes de drogas, lavagem de dinheiro e evasão fiscal.
Mas Dimon não mencionou que os criminosos ainda preferem o dólar americano e o fiat por seus delitos. Algo que o próprio governo dos EUA reconheceu aberta e publicamente.
Também não indicou que, durante duas décadas, o governo dos EUA multou bancos americanos (incluindo o próprio JPMorgan) mais de 7.000 vezes com penalidades monetárias no valor de bilhões de dólares, justamente por ligações com diferentes crimes, incluindo lavagem de dinheiro.