O primeiro dia da conferência Adopting Bitcoin contou com personalidades proeminentes no palco. Um deles foi Paolo Ardoino, CEO da Tether e CTO da Bitfinex, que sublinhou as consequências que a adoção do Bitcoin como moeda legal em El Salvador pode trazer para o resto do mundo.
Em seu discurso, Ardoino comparou o caso salvadorenho com o Bitcoin ao "efeito borboleta". O efeito borboleta é um conceito que sugere que pequenas ações ou eventos em um sistema complexo podem ter um impacto significativo e muitas vezes imprevisível no futuro desse sistema. Deriva da ideia de que o bater das asas de uma borboleta em um lugar do mundo pode desencadear uma cadeia de eventos que, em última análise, causa uma grande mudança (como um tornado) em outro lugar. Em primeiro lugar, argumentou Ardoino, El Salvador se livra assim de uma forma muito importante de controle que os governos têm, que é o controle sobre o dinheiro. Neste caso, "o governo diz: 'Se ficarmos mal, vocês têm escolha, então não precisam confiar em nós'". "Se um governo cria uma maneira de as pessoas contornarem sua autoridade, isso significa que essas pessoas são realmente livres", disse Ardoino. Em seguida, ele também expressou que "o Bitcoin vem em socorro de governos que querem controlar o dinheiro e o país". O que o governo salvadorenho fez com a Lei Bitcoin, promovida em 2021 pela administração de Nayib Bukele, é o oposto do que acontece em grande parte do mundo, onde "os governos querem tirar alternativas das pessoas para forçá-las a usar a solução que fornecem". "Controlar o dinheiro é controlar o país", reforçou o CTO da Bitfinex, uma empresa que colabora com o governo de El Salvador em desenvolvimentos relacionados ao Bitcoin. Além das fronteiras de El Salvador, o Bitcoin também já tem uma função muito importante, disse Ardoino. A humanidade enfrenta um problema que nunca teve, que é a vigilância financeira. Por outras palavras, os governos têm cada vez mais supervisão e controlo sobre o que os cidadãos fazem com o seu dinheiro, algo que nunca tinha acontecido antes com o dinheiro ou outros instrumentos de comércio nos séculos anteriores.
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O primeiro dia da conferência Adopting Bitcoin contou com personalidades proeminentes no palco. Um deles foi Paolo Ardoino, CEO da Tether e CTO da Bitfinex, que sublinhou as consequências que a adoção do Bitcoin como moeda legal em El Salvador pode trazer para o resto do mundo.
Em seu discurso, Ardoino comparou o caso salvadorenho com o Bitcoin ao "efeito borboleta". O efeito borboleta é um conceito que sugere que pequenas ações ou eventos em um sistema complexo podem ter um impacto significativo e muitas vezes imprevisível no futuro desse sistema. Deriva da ideia de que o bater das asas de uma borboleta em um lugar do mundo pode desencadear uma cadeia de eventos que, em última análise, causa uma grande mudança (como um tornado) em outro lugar.
Em primeiro lugar, argumentou Ardoino, El Salvador se livra assim de uma forma muito importante de controle que os governos têm, que é o controle sobre o dinheiro. Neste caso, "o governo diz: 'Se ficarmos mal, vocês têm escolha, então não precisam confiar em nós'".
"Se um governo cria uma maneira de as pessoas contornarem sua autoridade, isso significa que essas pessoas são realmente livres", disse Ardoino. Em seguida, ele também expressou que "o Bitcoin vem em socorro de governos que querem controlar o dinheiro e o país".
O que o governo salvadorenho fez com a Lei Bitcoin, promovida em 2021 pela administração de Nayib Bukele, é o oposto do que acontece em grande parte do mundo, onde "os governos querem tirar alternativas das pessoas para forçá-las a usar a solução que fornecem". "Controlar o dinheiro é controlar o país", reforçou o CTO da Bitfinex, uma empresa que colabora com o governo de El Salvador em desenvolvimentos relacionados ao Bitcoin.
Além das fronteiras de El Salvador, o Bitcoin também já tem uma função muito importante, disse Ardoino. A humanidade enfrenta um problema que nunca teve, que é a vigilância financeira. Por outras palavras, os governos têm cada vez mais supervisão e controlo sobre o que os cidadãos fazem com o seu dinheiro, algo que nunca tinha acontecido antes com o dinheiro ou outros instrumentos de comércio nos séculos anteriores.