Em 6 de março, hora local, a moeda do Egito, a libra egípcia, entrou subitamente em colapso, e a taxa de câmbio da libra egípcia despencou quase 40% em relação ao dólar americano, uma vez caindo para 50,55 libras egípcias por dólar americano, uma baixa recorde. Do lado das notícias, o Banco Central do Egito anunciou em uma reunião extraordinária que a liberalização dos controles cambiais permitirá que as forças de mercado determinem a taxa de câmbio. Ao mesmo tempo, o banco central do Egito anunciou um "violento aumento da taxa de juros", elevando a taxa básica de juros em 600 pontos-base, para 27,25%, na esperança de aliviar a grave escassez de divisas do país e obter bilhões de dólares em novos empréstimos do Fundo Monetário Internacional. Atualmente, a libra egípcia juntou-se aos "cinco maiores clubes de crash cambial do mundo", e as principais razões para o colapso são mais ou menos as mesmas: hiperinflação, dívida elevada e uma extrema escassez de divisas. De acordo com um relatório da BMI Research, uma subsidiária da Fitch Solutions, a taxa média de inflação no Egito deve chegar a 34,1% em 2023. Além disso, a crise da dívida do Egito também é iminente, e o Egito deve pagar um total de 71,57 bilhões de dólares (cerca de 515,2 bilhões de yuans) de dívida externa de 2024 a 2026.