A Europa está neste momento numa encruzilhada — e as escolhas que os gestores de fundos estão a fazer importam mais do que possa parecer. De um lado, há a pressão para acompanhar a corrida armamentista da IA. Do outro, compromissos climáticos que não podem ser ignorados. Já não se trata apenas de inovação tecnológica versus responsabilidade ambiental; trata-se de alocação de capital num cenário geopolítico cada vez mais fragmentado. Os gestores de ativos estão a observar esta tensão de perto. Alguns estão a apostar fortemente em tecnologia verde e infraestrutura renovável. Outros estão a pivotar fortemente para carteiras focadas em IA, apostando que o poder de computação supera tudo o resto. A verdadeira questão: será que a Europa consegue ter ambos? Ou as prioridades de financiamento vão forçar uma escolha difícil entre competir pela dominação da IA e manter a credibilidade climática? Esta encruzilhada não é apenas um problema europeu — está a remodelar a forma como o capital global flui através de setores e geografias.