Muitas pessoas pensam que o crescimento vem do lucro,
mas o que realmente muda as pessoas, muitas vezes, é um período de estagnação.
Quando os resultados começam a falhar repetidamente, você é forçado a parar, não para estudar o mercado, mas para examinar a si mesmo.
Antes, eu entendia progresso como “fazer mais”: mais análises, mais execuções, mais revisões. Até que um dia percebi, que essas ações ainda estavam corretas, mas já não traziam estabilidade.
Foi nesse momento que percebi— o problema não está no método, mas na pessoa que o carrega.
⸻
Após perdas, as reações mais comuns são duas: querer recuperar tudo rapidamente, ou simplesmente se afastar do lugar.
Mas o que realmente gera mudança, costuma ser um terceiro estado: você ainda está presente, mas não tem mais pressa de agir.
Naquela fase de baixa velocidade, começa a distinguir: quais comportamentos vêm de julgamentos, quais são apenas emoções com uma justificativa diferente; quais oscilações pertencem ao mercado, quais na verdade são o orgulho em alta ou baixa.
Isso não é compreensão, é apenas desmontar.
⸻
Depois, dei a essa fase um nome: período de reconstrução.
Ele não tem dramaticidade, apenas alguns ajustes simples: remover o “ganhou ou perdeu” da avaliação emocional do dia; voltar a focar na qualidade do sono, na condição física e no ritmo; aceitar um tempo sem ser afiado, sem agir de forma proativa, sem provar nada; quando surgir um impulso, primeiro registre, não execute.
Essas mudanças são lentas, até mesmo monótonas, mas pouco a pouco restauram a estabilidade.
⸻
Depois, percebi: a técnica decide se você pode entrar no mercado, a fronteira decide se você pode ficar.
E a fronteira, não é dada pelo mercado, é você quem a estabelece, quando perde velocidade, com as próprias mãos.
Se você está passando por um ciclo difícil, sentindo-se lento, duvidando, sendo arrastado— não precisa correr atrás de uma saída.
Aquele período de “nada aconteceu”, provavelmente é o momento de recalibrar seu sistema.
⸻
Deixo a última questão para você: quando os resultados deixam de te acompanhar, você está se apressando, ou está reestabelecendo o ritmo?
Algumas fases não trazem explosões, mas mudam para sempre a sua forma de negociar.
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Muitas pessoas pensam que o crescimento vem do lucro,
mas o que realmente muda as pessoas, muitas vezes, é um período de estagnação.
Quando os resultados começam a falhar repetidamente,
você é forçado a parar,
não para estudar o mercado,
mas para examinar a si mesmo.
Antes, eu entendia progresso como “fazer mais”:
mais análises, mais execuções, mais revisões.
Até que um dia percebi,
que essas ações ainda estavam corretas,
mas já não traziam estabilidade.
Foi nesse momento que percebi—
o problema não está no método,
mas na pessoa que o carrega.
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Após perdas, as reações mais comuns são duas:
querer recuperar tudo rapidamente,
ou simplesmente se afastar do lugar.
Mas o que realmente gera mudança,
costuma ser um terceiro estado:
você ainda está presente, mas não tem mais pressa de agir.
Naquela fase de baixa velocidade,
começa a distinguir:
quais comportamentos vêm de julgamentos,
quais são apenas emoções com uma justificativa diferente;
quais oscilações pertencem ao mercado,
quais na verdade são o orgulho em alta ou baixa.
Isso não é compreensão,
é apenas desmontar.
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Depois, dei a essa fase um nome: período de reconstrução.
Ele não tem dramaticidade,
apenas alguns ajustes simples:
remover o “ganhou ou perdeu” da avaliação emocional do dia;
voltar a focar na qualidade do sono, na condição física e no ritmo;
aceitar um tempo sem ser afiado, sem agir de forma proativa, sem provar nada;
quando surgir um impulso, primeiro registre, não execute.
Essas mudanças são lentas, até mesmo monótonas,
mas pouco a pouco restauram a estabilidade.
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Depois, percebi:
a técnica decide se você pode entrar no mercado,
a fronteira decide se você pode ficar.
E a fronteira,
não é dada pelo mercado,
é você quem a estabelece, quando perde velocidade,
com as próprias mãos.
Se você está passando por um ciclo difícil,
sentindo-se lento, duvidando, sendo arrastado—
não precisa correr atrás de uma saída.
Aquele período de “nada aconteceu”,
provavelmente é o momento de recalibrar seu sistema.
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Deixo a última questão para você:
quando os resultados deixam de te acompanhar,
você está se apressando,
ou está reestabelecendo o ritmo?
Algumas fases não trazem explosões,
mas mudam para sempre a sua forma de negociar.