Ontem, durante o feriado de Natal, os mercados internacionais ficaram em pausa, enquanto o mercado doméstico continuou a operar normalmente. Os metais preciosos apresentaram movimentos variados.

O paládio foi bastante atingido — a Bolsa de Futuros de Guangzhou abriu com o limite de baixa, embora tenha se recuperado no meio do dia, acabou fechando em forte queda; o platina, por outro lado, operou de forma contrária, abriu em baixa e subiu com força, atingindo uma nova máxima histórica; o prata de Xangai abriu em baixa, mas virou e disparou, não só recuperando as perdas como também atingindo uma nova máxima; o ouro permaneceu relativamente silencioso, basicamente consolidando em sideways. Os quatro ativos tiveram comportamentos distintos, evidenciando uma clara diferenciação.

Hoje é o último dia de negociação da semana. Olhando para os dias anteriores, sempre que o preço atingia uma nova máxima, havia uma queda rápida — será que essa velha rotina se repete agora?

No que diz respeito ao ouro, há alguns pontos-chave a serem observados. No curto prazo, se o preço se mantiver na faixa de 4455-4465 dólares, há esperança para os touros; se romper essa zona, deve-se ficar atento, pois o mercado pode enfraquecer no curto prazo. Mas, a médio prazo, enquanto o suporte de 4370-4380 dólares se mantiver, a tendência de alta ainda está vigente; só se essa linha for rompida de forma definitiva é que o cenário se torna perigoso.

Foque na resistência de 4500 dólares, se ela for superada, o próximo alvo são as resistências em 4525-4530 e 4550-4560. Apesar de o cenário ser otimista, é preciso estar atento a possíveis quedas abruptas durante o pregão.