Há alguns dias, discutimos sobre o grande ciclo e a temporada de altcoins, além de algumas reflexões sobre 2026 como um período de transição. Hoje, vou conectar essas ideias e compartilhar minha lógica central com vocês.

Quem faz investimento em tendência entende um princípio básico — não vá contra a tendência. É por isso que muitas pessoas nesta rodada do ciclo não tiveram grandes perdas com altcoins, na verdade, simplesmente não tocaram nelas. Parece que perderam algo, mas na realidade, em um ambiente de aperto monetário, abandonar ativos de alto risco proativamente é a decisão mais inteligente.

As criptomoedas, por si só, estão em desvantagem em relação às ações americanas — maior volatilidade, risco mais elevado. Mas mesmo assim, moedas principais como o BTC ainda conseguem atrair fundos graças ao forte consenso, mas a maioria das altcoins? Para ser direto, basicamente são ar. Pelo menos as ações americanas têm relatórios financeiros como referência, e mesmo em ciclos de aperto, um desempenho financeiro impressionante pode impulsionar o preço das ações. Mas e as altcoins?

Qualquer dado de um projeto pode ter truques. O TVL pode ser inflado artificialmente, o APR pode estar sendo manipulado com a troca de seus próprios tokens, ninguém pode garantir se o protocolo é realmente descentralizado, e a maioria dos usuários só entra para pegar airdrops, o que não sustenta o valor real do projeto.

Mesmo que ocasionalmente apareçam alguns protocolos realmente lucrativos, por medo de serem classificados como "tokens de valores mobiliários" pelas autoridades reguladoras, os projetos não se atrevem a ligar diretamente os lucros ao valor do token. Então, qual é a força motriz do mercado de criptomoedas? No final das contas, é o FOMO. O consenso, na essência, é uma forma de FOMO transformada; aquilo que consegue inflamar um token geralmente é essa emoção de propagação.