Acordei de manhã para ver o mercado, o ZEC disparou diretamente para 679,70 dólares, com uma valorização diária de 3,54%. Mas no gráfico técnico só aparecem sinais de cruzamento de morte — isto normalmente indica uma correção. Contraditório? Basta olhar para os dados para perceber.

**Que sinais revelam os dados on-chain?**

O rendimento diário dos mineradores recuperou ligeiramente nos últimos tempos, e a dificuldade de mineração está próxima do pico histórico de 154,26M. O que isto significa? O poder de computação está a aumentar fortemente, os mineradores continuam a investir com convicção, o que mostra que os fundamentais da rede são sólidos. O preço sobe → os mineradores lucram → o poder de computação aumenta, formando um ciclo virtuoso. No entanto, a dificuldade elevada também limita o espaço para explosões de curto prazo, já que a concorrência é feroz e não é realista esperar uma subida súbita.

**E a análise técnica?**

O preço está agora preso nos 679,70 dólares, com os 715 dólares como primeira resistência, e os 750 dólares como topo difícil; para baixo, os 600 dólares e 500 dólares são zonas de segurança. Nos indicadores, as linhas amarela e branca caíram abaixo do eixo zero, formando um cruzamento de morte, o que pela teoria indica correção. Mas os dados de compra mostram que há dinheiro a entrar, e a estrutura das ordens ainda é saudável. Por isso, este cruzamento pode ser apenas uma manobra dos grandes investidores para sacudir os pequenos, e não necessariamente o início de uma queda acentuada.

**Como operar?**

No curto prazo, é muito provável que oscile entre os 600-715 dólares. O cruzamento de morte é um alerta de risco, mas com os lucros dos mineradores a subir e o poder de computação a aumentar, a lógica de longo prazo mantém-se intacta. Se cair abaixo dos 600 dólares é preciso estar atento, mas se aguentar aí, é esperar pela próxima quebra para cima. No ponto atual, tanto a ganância como o pânico não são aconselháveis — basta focar nos níveis chave para tomar decisões.