Há uma opinião a circular de que a sociedade escolheu—através do seu comportamento—transformar os mercados em veículos glorificados de reforma e poupança de saúde, em vez de os deixar cumprir o seu papel como alocadores de capital e mecanismos de descoberta de preços. Eu não concordo com essa visão. A própria suposição parece instável. Os mercados não se transformaram organicamente em contas de poupança porque as pessoas acordaram e decidiram coletivamente que era isso que queriam. Opções políticas, incentivos fiscais e mudanças estruturais empurraram as coisas nesta direção. Confundir resultado com intenção é um salto.